quarta-feira, 13 de maio de 2009

Separar?


Venho por este meio, tentar esclarecer (expor) umas dúvidas relativas a triagem dos Resíduos Sólidos Urbanos efectuada no concelho de Braga.

A maioria dos cidadãos Bracarenses sabe que “deve” colocar os seus resíduos de papel/cartão no ecoponto azul e os seus resíduos de plástico/metal no ecoponto amarelo. Embora a separação dos resíduos feita em casa e nalguns comércios/empresas, seja um esforço acrescido nas nossas tarefas do quotidiano, somos recompensados pelas inúmeras vantagens tanto a nível ambiental como económico.

A minha dúvida é simples. Qual o motivo que justifica a recolha conjunta dos resíduos acondicionados nos ecopontos amarelos e azuis por parte dos camiões de recolha da empresa multimunicipal, Braval? O que devemos dizer aos munícipes Bracarenses, quanto ao esforço desnecessário que eles executam diariamente, sim, é que aquilo que eles separam para os respectivos ecopontos é novamente misturado nos camiões de recolha.

Outra dúvida é o facto de ter sido decidido por parte do Ministério do Ambiente, que as embalagens de cartão para líquidos alimentares (vulgo tetra pak) deveriam ser colocadas nos ecopontos amarelos. Como se torna viável o cumprimento desta norma, se existe uma mistura dos resíduos acondicionados nos ecopontos amarelos com os resíduos dos ecopontos azuis, antes dos mesmos chegarem a Braval?

Quanto a primeira dúvida tenho uma possível explicação, talvez com este tipo de gestão seja possível a empresa Braval, reduzir os custos da recolha dos resíduos mas não seria vantajoso adquirir camiões com caixa dupla, para poder recolher os resíduos ao mesmo tempo mas separadamente, não se valorizaria assim o trabalho dos munícipes e a triagem não se tornaria mais eficiente?

terça-feira, 5 de maio de 2009

Chipadas!


Todos nós já ouvimos falar dos chips para a identificação de animais de estimação. E se agora vos falar de chips para a identificação de árvores.

O sistema está a ser desenvolvido por um instituto brasileiro “Web Florestal Planet”, sediado em Cuiabá. O chip contém informações como espécie, altura e tamanho da árvore. Esta tecnologia foi desenvolvida para ser utilizada em áreas onde a extracção de madeira é feita de uma forma planeada, para conservar a floresta. Esta tecnologia permite o controlo das árvores que estão a ser removidas, isto a partir de uma central.

Não seria uma ideia descabida, o uso desta mesma tecnologia para o controlo do corte de árvores localizadas em zonas sensíveis.