quinta-feira, 21 de julho de 2011

Transportes Públicas à Moda de Portugal

Lisboa – título simples, 2 zona, 1,15€ - Com o aumento proposto (15%): 1,32€

Porto – título simples, Zona 3 (Z3), 1,00€ - Com o aumento proposto (15%): 1,15€

Madrid – título simples, Zona A, 1,00€

Paris – título simples, 1,60€

Tentei homogeneizar as distâncias que se podem percorrer com cada categoria de título para melhor poder efectuar a comparação. E para avaliar isto, como deve ser, temos que comparar os preços de cada título com o poder de compra da população dos distintos países.

Cada um pode tirar as suas conclusões, eu já tirei a minha.

terça-feira, 26 de abril de 2011

PEDALAR COM A ESPERANÇA DE UMA MUDANÇA


Numa época de crise, sem fim à vista, temos de ser criativos para reduzir nos gastos. Há várias acções que nos podem ajudar na missão “poupança” mas para tal temos que mudar um pouco os nossos rituais do quotidiano. Deixar o carro na garagem!



Para alguns, aquilo que eu acabei de propor pode ser considerado um crime, uma ideia sem pés nem cabeça. Não vos posso censurar, as alternativas de transportes públicos que se nos apresentam são quase inexistentes ou mesmo um filme de ficção, a não ser que tenhamos residência no Porto ou Lisboa, locais onde o termo “transportes públicos” se pode utilizar sem ter um sentido anedótico.

Há uma alternativa ao transporte individual “carro” que pode ser levada em consideração mas admito que quase uma loucura, nalgumas cidades um suicídio sem carta de despedida. Estou a referir-me ao uso da bicicleta!



Alguns de nós já se atreveram a usar a bicicleta como meio de locomoção e aposto que quase todos já apanhamos um valente susto. Passo a citar algumas das situações mais comuns no dia-a-dia de um ciclista: obstáculos como portas de veículos motorizados ou habitações que se abrem no meio do nosso caminho sem aviso prévio; as subidas e descidas de passeios que fazem parecer que estamos numa prova de trial; as apitadelas por estamos na estrada, que remédio não há passeio, ou nalguns casos pelas curvas e contra curvas femininas que se apresentam aos motoristas. Poderia continuar nesta senda mas é melhor não, porque não vislumbro fim à vista.

Ainda podemos expor os problemas de falta de sinalização adequada, falta de vias próprias para velocípedes, falta de locais de estacionamento, falta de sistema de aluguer de bicicletas, entre outros.

Vou deixar aqui uma dica para ajudar os autarcas na dinamização do uso da bicicleta. É favor se deslocarem à uma cidade como Barcelona. Foi nesse local que tirei as fotografias publicadas, não, não foi numa série animada. Outra alternativa mais simples será à de percorrerem a ciclovia da Avenida D. João II, em Braga e logo, logo chegarão à conclusão que é um local muito apreciado para a prática de desporto, uma estrutura de sucesso que deveria ser replicado em mais locais no concelho.

Resumindo e concluindo, para quem vive numa localidade onde o uso de transporte movido a pedais, com segurança e conforto, ainda é uma miragem, será melhor poupar no tabaco. Para quem não fuma… meus parabéns e boa sorte!

sexta-feira, 4 de março de 2011

Publicidade Não Endereçada Aqui Não


Já passaram 2 anos desde que coloquei o autocolante Publicidade Não Endereçada Aqui Não na minha caixa de correio. Fazendo as contas posso concluir que já reduzi pelo menos em 40kg o peso de resíduos por mim gerados. E tu, já fizeste o mesmo? Do que estás à espera?

Manda um e-mail para o contacto que se segue para receberes o autocolante em muito pouco tempo, em casa e gratuitamente. É grátis e poupa milhões.

autocolantes@ic.pt (mail do instituto do consumidor)


sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Eficiência Energética VS Construção de Barragens


Será que existe alguma vantagem no aumento da produção de energia eléctrica com o recurso a construção de mais barragens, em detrimento do fomento de medidas para a melhoria geral da eficiência energética?

Não há dúvida alguma que nos tempos que correm a energia eléctrica é fundamental para o normal funcionamento e desenvolvimento da nossa sociedade. Quem nunca se sentiu paralisado sem saber muito bem o que fazer devido a falta de corrente eléctrica, mesmo que fosse uma falha de escassos minutos? Mas tal facto não inviabiliza a necessidade de se encontrarem alternativas que acabem com a destruição de vastas áreas naturais.

Não posso desvalorizar as medidas que já foram postas em prática na tentativa de efectivar uma real melhoria da eficiência energética do nosso edificado, nem desvalorizar o aumento progressivo da produção de energia eléctrica com recurso as energias renováveis. Mas temos que fazer mais e mais para sensibilizar as pessoas quanto a necessidade de redução do consumo de energia.

A uma década atrás quem diria que iríamos ter uma adesão tão elevada ao uso dos ecopontos? Quem diria que o termo triagem e reciclagem faria parte do nosso quotidiano? Isso só foi possível devido às fortes campanhas de sensibilização junto da população, do poder local e sobretudo junto das escolas. O mesmo deverá ser feito no incentivo à poupança de energia. Quanto menos se consumir menor será a necessidade de produção.

Eu sou apologista de uma produção de energia eléctrica junto dos locais de consumo, reduzindo-se assim as perdas de energia na rede, evitando-se a construção de estruturas megalómanas, possibilitando-se o desenvolvimento económico local.

Acredito e sei que as barragens existentes foram e são um necessário contributo para o desenvolvimento económico do nosso país e uma importante ajuda na tentativa de se alcançar uma futura independência energética.

Agora uma coisa é certa, não podemos refutar que os impactes ambientais resultantes da sua construção são elevados e irremediáveis por mais que se fale nas medidas de minimização, correcção, correctivas e de compensação. Não apenas têm impactes negativos sobre os ecossistemas mas também sobre a qualidade da água, sobre a erosão costeira, sobre a factura de electricidade das próximas décadas, bem como sobre o modo de vida das populações locais.

A melhoria da eficiência energética é sem dúvida um meio indispensável para se atingir um desenvolvimento sustentável, um desenvolvimento que não hipoteque o nosso património ambiental e social.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

AVISO!


Embora as lâmpadas economizadores de energia sejam uma boa opção energética e por consequência também ambiental é necessário ter em atenção o seu manuseamento quando partidas. Elas contêm mercúrio no seu interior uma substância tóxica com riscos para a saúde.

Os cuidados a ter no manuseamento e eliminação de lâmpadas fluorescentes compactas partidas são os seguintes:

  • Desocupar o local por um período de sensivelmente 15 minutos e se possível arejar o espaço;
  • Nunca utilizar um aspirador para remover os detritos mas sim uma vassoura;
  • Não inalar as poeiras;
  • Colocar luvas de borracha para apanhar os detritos;
  • Colocar os detritos num saco plástico e selar convenientemente;
  • Colocar o saco em contentor próprio para o efeito.

Localização dos ecopontos para depositar lâmpadas fluorescentes compactas no concelho de Braga:
BRAGA RETAIL CENTER;
CENTRO COMERCIAL MINHO CENTER.

Não deixe de usar lâmpadas fluorescentes compactas.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Quem Disse que Era Proibido Sonhar!?

Na imagem apresentada podemos observar quatro zonas distintas da cidade de Braga, três das quais são espaços com uma afluência muito elevada de pessoas:

Universidade do Minho – composta por milhares de alunos, docentes e funcionários;

Centro Ibérico de Nanotecnologia – futuramente será um centro de investigação frequentado por um vasto leque de cientistas provenientes de todo o Globo;

Hotel – brevemente estará aberto ao público um novo hotel e quem sabe a curto prazo um centro de negócios de referência.

Não fará sentido criar no centro de uma periferia tão densamente povoado um local de lazer e convívio? O Parque Verde assinalado na imagem tem aproximadamente 4 hectares, talvez não seja necessário ocupar toda a área assinalada mas metade seria de todo conveniente.

É obvio que seria necessário expropriar o prédio (terreno) em questão mas isso não me compete a mim, a mim só me compete sonhar…

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

"ROCK IN RIO ATITUDE SUSTENTÁVEL"

A Empresa BETTER World, responsável pela organização do festival ROCK IN RIO LISBOA, criou para o festival deste ano o prémio ROCK IN RIO ATITUDE SUSTENTÁVEL.

Este prémio serve para homenagear pessoas e organizações que demonstram ter preocupação com o desenvolvimento sustentável de Portugal, tanto na sua vertente ambiental, social como económica.

Para desilusão de muitos, informo que as inscrições acabaram no dia 9 de Fevereiro. Agora só nos resta votar até ao dia 5 de Março, para tal terão que se "ligar" na página do Rock In Rio:

http://rockinrio.sapo.pt/pt/outros/conteudo/62

EU já votei e TU?

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

NO POUPAR É QUE ESTÁ O GANHO


Quer saber quanto pode poupar (€) na sua casa com o simples gesto de substituir lâmpadas incandescentes por lâmpadas fluorescentes?

Quer saber em quanto pode reduzir a emissão de dióxido de carbono (CO2) para a atmosfera?

Aqui vai uma ferramenta simples e útil para calcular as suas poupanças:
http://www.ecocasa.pt/simuladores/simuladorComparacoes/lightReplacement.php

Não se esqueça que a lâmpada fluorescente não só tem a vantagem de reduzir o consumo de energia eléctrica, bem como traz a vantagem de ter uma duração média de vida cerca de 10 vezes superior a lâmpada tradicional.

Importante: nunca coloque as lâmpadas fluorescentes num ecoponto comum, use sempre um Electrão para lâmpadas.

Localização dos Electrões para lâmpadas no concelho de Braga:
BRAGA RETAIL CENTER;
CENTRO COMERCIAL MINHO CENTER.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

O mesmo de sempre…


A Semana Europeia da Prevenção da Produção de Resíduos (EWWR) que está actualmente a decorrer e que termina no dia 29 de Novembro, passou ao lado no concelho de Braga, como seria de esperar…

De quem será a culpa desta inércia na cidade de Braga, no que toca a temática “Ambiente”?!

Será que existe alguma Organização não Governamental no nosso concelho? Será que existe o Pelouro do Ambiente no seio da nossa câmara municipal? E a oposição?

Sinceramente acho que não, e a culpa é de todos nós mas sobretudo das pessoas que se dizem preocupadas com a sustentabilidade da cidade de Braga mas que só sabem falar do problema do rio Este. Sim porque falar do problema do rio Este está na moda mas trabalhar sobre o assunto...

Solicitar o apoio da Universidade do Minho não seria uma ideia descabida, ouvi dizer que existe por lá o curso de Engenharia Biológica… Devem saber alguma coisinha de requalificação de rios e ribeiros…

Vamos acordar e por mãos à obra antes de 2013!

http://www.dreamer.pt/eunaofacolixo.com/

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Será desta?


A Semana Europeia da Prevenção da Produção de Resíduos (EWWR) é mais uma actividade de caris ambiental a ser incluída na agenda Europeia. Decorrerá de 21 a 29 de Novembro de 2009.

A organização deste evento em território nacional ficou a cargo da Agência Portuguesa do Ambiente, sendo esta a responsável pela validação das actividades propostas e registo dos preponentes.

Esta é mais uma oportunidade para a cidade de Braga demonstrar que realmente se preocupa com a temática do ambiente, pedalando no sentido da sustentabilidade e não continuando a remar contra a maré.

As candidaturas deverão ser entregues entre o mês de Setembro e o mês de Outubro de 2009. Espero que a CMB tenha a razoabilidade de se candidatar.

Vamos tentar não deixar escapar a oportunidade de participar neste evento. Vamos tentar ser mediáticos pela parte positiva e não pela negativa como tem sido o nosso apanágio.

Não podemos perder esta oportunidade! Eu como cidadão bracarense tenho o desejo de poder no futuro sentir que realmente resido num local privilegiado e não ter que ser relembrado constantemente pelos cartazes publicitários, que “É Bom Viver em Braga!”.